
Eu já fui uma pessoa boa. Já fui aquela pessoa pra alguém. Já transmiti amor através de um simples olhar. Já fui educada, prudente, meiga, correta, feliz. Eu já fui ingênua. Ingênua o bastante para cair no abismo; na armadilha que o amor armou para mim. Eu fui pega pela ponta dos pés, a corda me prendeu. A caixinha com a madeira entrelaçada me impediu a fuga, pegou-me de surpresa como um coelho inocente. Eu falhei. Os pré-conceituados criticam-me sem êxito, por eu ser assim. Por ser rígida, exigente, fria, dura, gélida, sem sentimentos. Mas, que culpa tenho eu? Apenas prefiro tratar as coisas como elas são realmente. Expectativas? Sem essa. Eu só adquiri dor e mais dor, esperando por algo melhor. Hoje, ao invés disso, espero o pior das coisas; das pessoas. Isso faz com que todo resultado que vier, seja lucro. E, bom, eu sobrevivo assim. E sabe quando eu vou mudar? Quando que ele aparecer. O cara que não fugir de mim. Não fugir da minha realidade. Porque… O primeiro e unico cara que eu amei, fez isso. Fugiu, e levou tudo o que eu tinha de bom em uma malinha com ele. E, a menos que ele traga essa malinha de volta, reconstruiremos tudo isso juntos. É um tiro no escuro, mas, afinal de contas, arriscar não é bom? Da um gostinho de esperança para que o alvo seja atingido… Então, está esperando o que? Arrisque-se e faça de mim o seu alvo.
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