My loveds

Sento na frente do computador, escutando musicas que eu não gosto muito e com um sentimento que é tão meu, tão meu, que eu sinto como se não me pertencesse.
Não me atrevo a dizer que é paixão por medo de que minhas palavras se tornem verdade. E por medo do tamanho da minha vontade de que elas se tornem verdadeiras.
Medo por quê?  Receio de ser feliz? Ora, eu não tenho nada a perder mesmo. Mas então por quê? Continuo com a idéia fixa de guardar esse sentimento só pra mim.
Logo, não precisarei explicar como aconteceu, quando e onde começou. E eu não precisarei suportar nem sequer um olhar cheio de uma culpa velada por não poder corresponder ao meu sentimento.
Penso em escrever sobre mais esse fim de ano, um fim simbólico, diga-se de passagem. Mas como todos fazem, só dessa vez eu queria demonstrar uma pontinha do quanto você é especial pra mim.
Simplesmente por conhecer cada curva do seu rosto, por conhecer todos os seus tipos de sorrisos, por saber quando você fica sem graça, por saber que foi você quem esteve ao meu lado quando todos os outros pareceram me abandonar.
Você foi a melhor coisa que me aconteceu esse ano. E na ânsia de te contar todos os meus segredos, você se tornou o mais importante deles.